26/10/2009

Economist: México morre de inveja do Brasil

Nota do Viomundo: O Viomundo tem memória de elefante. O Viomundo se lembra muito bem quando a TV Globo mandava repórteres ao Chile para dizer que lá, sim, estava o paraíso capitalista. O Viomundo se lembra muito bem quando a revista Veja mandava repórteres ao México para dizer que lá, sim, estava o futuro da América Latina. O Viomundo é suficientemente informado para declarar que o texto acima é um primor de desfaçatez, ao atribuir os problemas do México a mau gerenciamento de algumas empresas privadas. O México está nessa pindaíba por ter acoplado sua economia à dos Estados Unidos, como fornecedor de mão de obra barata. O México está nessa pindaíba por ter promovido privatizações que concentraram o controle da economia na mão dos amigos do rei. Se o México fizer o que o autor do Economist sugere, "aprofundar" o estado mínimo, o México vai implodir. O México precisa desesperadamente de um mercado interno, mas promover um mercado interno no México atrelado ao NAFTA implica em perder a vantagem competitiva que sobrou ao país: mão de obra barata para produzir as mercadorias que os americanos agora não querem comprar. Quando é que os neocons vão admitir que a política de distribuição de renda -- no Brasil, via salário mínimo e Bolsa Família -- foram responsáveis por fortalecer o mercado interno, que ajudou a salvou o Brasil na crise? Podem esperar sentados. Eles ainda vão culpar o Obrador pela atual crise do México.
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Azenha, a sua nota de rodapé ao final do texto, deveria ter vindo como texto principal. É que está mais interessante que o texto da Economist.
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Tivesse a conexão tucano-demo sido eleita, não só teriam doado a Petrobrás (que havia sido sucateada por eles com o motivo de doá-la), como o Brasil teria ingressado no NAFTA, tal como o México, sendo obrigado a comprar e vender de apenas um país, os EUA, no momento envolvido em gastos astronômicos com guerras, em crise e sem luz no fim do túnel à vista.

Ainda há quem diga que tanto faz Lula como FHC. Quando Lula recebeu o Brasil das mãos de FHC o país estava na UTI. Não havia comércio exterior. FHC só viajava para aparecer em fotos com aquela bocarra, por sinal, salivando para abocanhar o pré-sal.

E pensar que Calderón é presidente do México às custas de fraude. Foram abundantes as provas contra ele.
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Fosse o presidente do México o Obrador, de esquerda, com certeza hoje estas duas economias seriam parceiras ao invés de competidoras, esta competição destruidora e invejosa, conforme colocado no texto.
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O que sabemos é que, ao invés deste tipo de competição destruidora, o Brasil tem adotado a parceria e amizade entre os países com os quais incrementa o comércio bilateral, inclusive com a Bolívia, que nacionalizou a Petrobrás boliviana, foi assim, venceu o diálogo, o bom senso, e sairam ganhando os dois lados.
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Uma pena de o bloco tucano-demo, em seu permanente furor fratricida, esteja impedindo a entrada da Venezuela no Mercosul. Esta gente deveria ter o México como exemplo do que não deve ser adotado por aqui. No entanto, parece que para estes inconsequentes, quanto pior melhor. Prá isso contam com o apoio da mídia para impedir os avanços.

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